Em conjunto com o Instituto de Engenharia, o Núcleo São Paulo da ABMS realizou em 7/7 o evento “Ecos do Congresso de Fundações do DFI”. Em referência ao evento do DFI (Deep Foundations Institute), que aconteceu em maio deste ano em Londres, o encontro brasileiro reuniu o presidente da ABMS, Jarbas Milititsky, e os engenheiros geotécnicos Armando Caputo, Frederico Falconi e Mário Cepolina. Eles falaram sobre o DFI, as novidades da área de fundações, as premiações do DFI e a possibilidade de realização no Brasil, em 2012, de um evento de grande porte sobre fundações a espelho do Congresso do DFI.

“Desde que participei pela primeira vez de um evento do DFI, em 1992, entendo que precisamos realizar um evento conjunto, destaca Jarbas Milititsky, presidente da ABMS. “Tudo caminha para que em 2012 a ABMS, em conjunto com a ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) e o DFI, concretizem esse projeto de nossa entidade”.

Durante o encontro do dia 7/7, Milititsky apresentou aos participantes detalhes do Deep Foundations Institute e seus eventos. Focado em obras executadas, o engenheiro apresentou o foco prático do instituto. “A entidade se concentra em discutir e disseminar as lições que a prática da engenharia forneceu em casos recentes e já executados”, revelou.

A missão do DFI, descrita em seu website e lembrada pelo presidente da ABMS, é a solução de problemas de engenharia, contribuindo para a melhoria do conhecimento.  Milititsky apresentou também a revista do instituto.     Para ter acesso à apresentação de Jarbas Milititsky sobre o DFI, acesse aqui.

Outros aspectos do Congresso DFI e do instituto foram apresentados aos cerca de 50 participantes. Frederico Falconi, da Zaclis Falconi e Engenheiros Associados, falou de alguns dos 140 trabalhos apresentados durante o congresso de maio. “Aspecto interessante do Congresso DFI é que muito dos trabalhos apresentados falaram em reutilização de fundações para novas edificações”, destacou Falconi. Na foto, os palestrantes. Da esquerda para a direita: Mário Cepollina, Jarbas Milititsky, Armando Caputo e Frederico Falconi.

Mário Cepollina, da Cepollina Engenheiros Consultores, destacou uma das obras apresentadas e premiadas pelo Congresso DFI 2010 – a Canary Wharf Cross Rail Station. No metrô adicional de Londres, a estação é construída em uma área de docas da cidade inglesa. Na região, antes marginalizada, a área está se tornando um novo complexo de negócios na capital e a obra da Canary Wharf Cross Rail Station, que liga o complexo ao metrô de Londres, conta com 119 km de linha, 21 deles em túneis.  “A linha foi construída a 16m abaixo do fundo do cais e isso chama a atenção”, revelou Cepollina. Confira mais detalhes na apresentação de Cepollina, clicando aqui.

No evento do Núcleo São Paulo da ABMS, os palestrantes falaram também sobre os reconhecidos prêmios do DFI. Armando Caputo, da Brasfond Fundações Especiais, apresentou os prêmios DFI, oferecidos ao melhor projeto de engenharia de fundações, ao destaque profissional da equipe do projeto executado e outros prêmios do instituto. Caputo detalhou os critérios de inscrição e de escolha dos destaques do DFI.

“A exemplo da bem sucedida experiência do DFI, discutimos a eventual criação de uma premiação para a obra geotécnica brasileira concluída com destaque em nosso meio”, afirmou Caputo. Confira mais imagens do encontro em São Paulo, clicando aqui.