Alguns dos mais relevantes temas da infraestrutura urbana serão discutidos durante a 7ª edição do Simpósio de Práticas da Engenharia Geotécnica da Região Sul, que acontece entre os dias 21 e 23 de abril, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Fundações, rodovias, portos, deslizamentos de encostas e barragens serão alguns dos temas abordados no principal encontro geotécnico da região Sul. Temas específicos como investigações geotécnicas e avaliações das obras de reconstrução das áreas que sofreram deslizamentos no estado de Santa Catarina também fazem parte da programação. Oportunidades para o mercado geotécnico com as obras previstas no PAC 2 serão outro tema do evento, que tem como um dos destaques o assunto barragens. Com a recente aprovação da nova lei de segurança de barragens, a estrutura geotécnica entra na pauta de discussão nas vozes dos principais especialistas na área, muitos deles protagonistas do projeto e contrução de umas das maiores usinas hidrelétricas do mundo – Itaipu. Para trazer o debate para a prática, visitas técnicas ao complexo da Usina Hidrelétrica de Itaipu estão na programação dos especialistasparticipantes do GeoSul 2010. Na hidrelétrica, três pontos serão opções de destino aos mais de 350 presentes ao Simpósio – as próprias barragens, reforço de fundações e análise sismológica. “GeoSul 2010 vai tratar de assuntos de extrema relevância para a infraestrutura e para a geotecnia. O encontro terminará com visitas temáticas a Itaipu - uma verdadeira maravilha da engenharia”, destaca Andrea Dyminski, presidente da Comissão Organizadora do GeoSul 2010.

Entre os dias 21 e 23 de abril, o Núcleo Paraná/Santa Catarina da ABMS levará para o GeoSul 2010 temas já tradicionais do evento que chega neste ano à sétima edição. Inovações e obras recentes de túneis, rodovias, ferrovias e portos serão discutidas por grandes especialistas, assim como aplicações práticas e novas tecnologias de investigações geotécnicas. Estabilidade de encostas, com discussões sobre contenção e monitoramento, geotecnia ambiental e novos materiais, bem como os desafios atuais e projetos de fundações de importantes obras serão temas colocados em pauta no segundo dia de evento (22/4).

Barragens serão o grande destaque deste encontro que no primeiro dia trata de novos desafios geotécnicos e segurança de barragens. O consultor e professor Nelson Pinto, renomado internacionalmente, participou do projeto do vertedouro de Itaipu e cuidará da palestra de abertura do GeoSul 2010. Na segunda sessão, a maior obra de UHE do Sul do Brasil, a barragem de Mauá, será discutida por projetistas e proprietários. Além disso, aspectos relevantes do comportamento da UHE de Itaipu serão apresentados, bem como o projeto de novo vertedouro da barragem Sayano-Shushenskaya (Sibéria), que sofreu recentemente um terrível acidente, será discutido.

Um show de luzes em Itaipu caracteriza a abertura do evento na noite do dia 21 de abril. Ao final do encontro, as barragens voltam à cena com a visita técnica à Usina Hidrelétrica de Itaipu. “Itaipu será um dos grandes destaques de nosso encontro”, revela Andrea Dyminsk. “Em um único local, encontramos um elevado número de estruturas geotécnicas diferenciadas, que inclusive foram tema de documentários no Discovery Channel”.

O participante que estiver na visita à Itaipu terá de escolher dentre as três opções disponíveis na Usina que é uma das maiores obras de engenharia do Brasil. Barragens, reforço de fundações e análise sismológica são os três temas que a organização pretende oferecer no menu da visita técnica.

Com um complexo de sete barragens (duas de terra, uma de enrocamento e quatro tipos de estruturas de concreto), a Usina Hidrelétrica de Itaipu é a maior geradora de energia do mundo. Uma barragem de concreto constitui a maior das três (aprox. 200 m de altura) e é o espaço no qual as turbinas, que chegaram a gerar, em 2008, 95 milhões de megawatts-hora, estão instaladas. Em conjunto com a barragem de terra e enrocamento e a barragem da margem direita (contato com o Paraguai), a barragem principal completa os 8 km de extensão e configura o cenário da primeira opção de visita técnica do GeoSul 2010.

Outra alternativa para os participantes, que se deslocarem até Itaipu, é a visita às fundações profundas da Usina que movimentou 32 milhões de m³ de rocha e 23 milhões de m³ de terra. A terceira opção de visita é à estação sismológica de Itaipu. Durante o evento teremos uma palestra sobre análise sismológica que será coroada com a visita”, revela Andrea Dyminski, presidente da Comissão Organizadora do GeoSul 2010 e presidente do Núcleo Paraná/Santa Catarina da ABMS. Para saber mais sobre o evento, clique aqui.